O episódio Palocci e o recente Alfredo-Nascimento expõem aos olhos de todos claramente o que é o governo Lula, que continua do mesmo jeito; na forma, mas não na exibição.
Sabíamos o que acontecia, mas nos sentíamos até 'respeitados' com a clandestinidade dos atos. É como se houvesse uma vergonha da politicagem em agir nos subterrâneos do poder. Negavam até o fim.
Com a entrada de Dilma, e sendo impossível representar Lula como se ele fosse, a contenção à publicação imposta pelo presidente desvaneceu-se por inabilidade cênica, e a 'vergonha' desapareceu naturalmente.
Tanto isto é verdade que, como disse - segundo o blog do Ricardo Noblat - o deputado Lincoln Portela, líder do PR na câmara dos deputados, acerca da indicação de Paulo Sérgio Passos, "Ele é competente, sério, probo e íntegro, mas entre isso e ser ministro há uma distância a percorrer". Isto é, para ser ministro, estas qualidades não servem; é necessário coisa contrária a isto.
Tal fala poderia ser classificada como ato falho, se houvesse um mínimo de preocupação com o que se faz na república.
Eles não têm mais a necessidade de esconder nada.
Coisas deste tipo, nos últimos seis meses, nascem como samambais no verão.
Estiveram sempre lá, embora.
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