
Eu sempre pensei em como os cristãos se livram da soberba, quando fazem um balanço dos seus dias anteriores, um balanço sobre sua própria vida, e chegam à conclusão que não fizeram nada de errado e que até melhoraram.
Como somos pecadores por natureza, não admitir, mesmo que momentaneamente, ter feito algum pecado parece nos lançar num dos sete pecados capitais.
Hoje, São Paulo me trouxe a resposta, através de sua primeira epístola. Diz lá
Irmãos: Que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus.
[...] Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. É verdade que a minha consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo. Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo.
[...]
Ou seja, eu tenho é de andar direito e não me cabe chegar à conclusão sobre a propriedade dos meus atos, pois isto não é tarefa minha. Não sou juiz. E ninguém é.
Posso pensar que fui justo, nada me impede. Mas é só.
Dito isto, fiz algumas coisas boas esta semana, mas não me lembro o que foi. Fiz poucas condenáveis, com certeza. Mas não vou confessar aqui; não.
Boa noite.
Um comentário:
Realmente, julgamento não nos cabe,
embora tenhamos este hábito, não é?
O importante é tentarmos agir direito..
Uma ótima semana para você!
Eu
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