25 maio 2008

Primeira carta de São Paulo aos coríntios


Eu sempre pensei em como os cristãos se livram da soberba, quando fazem um balanço dos seus dias anteriores, um balanço sobre sua própria vida, e chegam à conclusão que não fizeram nada de errado e que até melhoraram.

Como somos pecadores por natureza, não admitir, mesmo que momentaneamente, ter feito algum pecado parece nos lançar num dos sete pecados capitais.

Hoje, São Paulo me trouxe a resposta, através de sua primeira epístola. Diz lá

Irmãos: Que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus.
[...] Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. É verdade que a minha consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo. Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo.
[...]

Ou seja, eu tenho é de andar direito e não me cabe chegar à conclusão sobre a propriedade dos meus atos, pois isto não é tarefa minha. Não sou juiz. E ninguém é.

Posso pensar que fui justo, nada me impede. Mas é só.

Dito isto, fiz algumas coisas boas esta semana, mas não me lembro o que foi. Fiz poucas condenáveis, com certeza. Mas não vou confessar aqui; não.

Boa noite.

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente, julgamento não nos cabe,
embora tenhamos este hábito, não é?
O importante é tentarmos agir direito..

Uma ótima semana para você!
Eu