Sabemos também que santo de casa não faz milagre e que só nos tormamos famosos postumamente.
Tanto isto é verdade que reproduzo aqui o obituário do The Times, o da véspera do natal de 1791. O nome de Mozart vem junto a alguns outros.
No dia 5, em Viena, Wolfgang Mozart, celebrado compositor (sic) alemão.
Numa única linha. E ainda erraram a nacionalidade de Mozart.
Em seguida, o artigo informa o falecimento, agora em cinco linhas , de um boticário.
Nada contra os farmacêuticos que me lêem, mas o único profissional com este título de que tenho memória é o do segundo marido de Dona Flor, se não me engano Isidoro, e do inventor do Viagra, coisa que felizmente não preciso (talvez ainda) e de quem não retive o nome.
Quem viu o filme Amadeus, de Milos Forman, de 1984, pode ter imaginado que o diretor romanceou e carregou no drama nas cenas do funeral do compositor.
Por aqui dá mesmo para saber o quanto o mundo prestou atenção nas obras de arte musicais do genial austríaco enquanto ainda com ele.
3 comentários:
Antes, quero parabenizá-lo por trazer ao nosso conhecimento essa fonte super interessante. É um tanto mágico ler as informações no jornal dessa época...
Agora, quanto ao valor dado às pessoas, infelizmente, é uma realidade o "santo de casa não faz milagre".
Parabéns por este e pelos outros
colocados por você!
Olá.
Você lendo dá um sabor bom adicional, pois há a sua participação.
Maurim querido.
Que saudade danada!
Você sumiu!
Fui ao Rio um monte de vezes e não te vi. :(
Quando eu for de novo, vamos marcar?
Eu amo Mozart. Amo.
Ouço demais quando estudo.
E, o mundo é mesmo injusto.
Espero que a gente faça sucesso em vida.
:P
Beijos mil.
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