O Brasil vive um momento intenso e triste.
Os novos escândalos nos três poderem abafam os anteriores. A República está doente. O cansaço toma conta e os fatos já não causam mais surpresas.
Mas, enganam-se os que pensam que a repetição traz esquecimento pela saturação dos sentidos, pela aparente resignação ao que não tem jeito de melhorar.
Não se esquece; é apenas uma questão de prioridade, de intensidade.
Os novos têm sido cada vez mais fortes e esta escala concentra a atenção nos últimos.
São como terremotos, que são decorrentes de pressões enormes e não pressentidas, mas que liberam energia de uma só vez, de surpresa.
Os terremotos políticos, entretanto, dão avisos e são estes que estamos vendo.
São as placas tectônicas políticas indo de encontro a outras, armazenando energia potencial nas falhas geológicas da impunidade.
Os prédios das instituições estão apresentando rachaduras, mas me parece que são poucos os que vêem.
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